Orlando Bloom é mais um daqueles atores que sofreu da Síndrome de Skywalker: viveu um papel icônico – no caso de Légolas na saga de “Senhor dos Anéis” – e depois disso nunca fez nada de relevante, a não ser um papel nem tão relevante na franquia “Piratas do Caribe”.
Se o ostracismo veio para ficar, nada melhor que fazer um filme medíocre com o bônus de ser uma co-produção com um país asiático. Essa prática do oriente de fazer filmes B contratando um ator barato, mas conhecido de Hollywood é antiga e se sustenta bem.
Ele é Danny e tem uma empresa de segurança mequetrefe na China. 1 ano depois de ter perdido um quadro valiosíssimo e ser até considerado suspeito, ele é contratado para transportar um dos vasos mais raros do mundo (um Linkedin faz falta nessa hora). É claro que vai dar tudo errado, ele vai virar fugitivo da polícia e, junto com seu time, vão tentar reaver o artefato.
É tudo tão errado nessa história que fica difícil apontar culpados, a não ser todos os realizadores.
A premissa de se contratar alguém com o histórico do protagonista é absurda. A estrutura da tal “empresa” de segurança é pior do que bar da esquina de favela.
As cenas de ação e luta são tão falsas que às vezes é capaz de se perceber os próprios atores se divertindo enquanto batem ou apanham.
A forçada de barra para os atores chineses falarem inglês é de última e os deixam mais canastrões. Pior para Bloom é consegue ser ruim com seu inglês perfeito.
Todo confronto entre os vilões e mocinhos são motivos de risadas nervosas de tão ridículo. Aliás, o encontro final chega a ser parecido com aquelas comédias de pastelão dos anos 60.
A melhor coisa de “Perseguição Perigosa” são os erros de gravação no final. Pelo menos lá eles admitem que são erros.
Ficha Técnica:
Elenco:
Orlando Bloom
Lei Wu Lei Wu
Simon Yam
Hannah Quinlivan
Lynn Xiong
Jing Liang
Da Ying
Rong Chang
Xing Yu
Thomas Price
Ruoxi Wang
Direção:
Charles Martin
História e Roteiro:
Kevin Bernhardt
Terence M. O’Keefe
Robby Henson
Produção:
Wei Han
Ben Pugh
Fotografia:
Philipp Blaubach
Trilha Sonora:
Mark Kilian