O diretor Scott Charles Stewart e o ator Paul Bettany de “Legião” retomam a parceria e entram numa realidade alternativa que mistura “Mad Max” com “Blade“.
Baseado na HQ homônima, vampiros e humanos sempre viveram em guerra até que, numa era pós apocalíptica, seres humanos dotados de poderes especiais e criados pela igreja, chamados de Padres, conseguiram dizimar a raça dos vampiros. Logo depois a igreja os baniu para o ostracismo. Quando uma nova raça de vampiros retorna, o Padre (Bettany) luta para reaver a sobrinha raptada por um misterioso vilão e destruir mais uma vez o clã vampírico.
A curta duração do filme – 88 minutos – parece forçar a trama a se resolver de forma muito rápida e, diga-se de passagem, muito fácil. Previsível até a alma, o filme conta com um elenco que só sabe fazer cara de mal e entra em cenas de ações que variam do regular ao apenas bom. É decepcionante a luta final em cima do trem onde quase não se á oportunidade do espectador se preocupar com os personagens.
De bom, efeitos especiais corretos, um 3D até que orgânico (mas às vezes tanto que não se nota a diferença), um interessante design de produção e alguns sustos bestas, mas que funcionam.
Talvez o melhor de “Padre” resida mesmo na sua abertura no formato de HQ com gráficos belíssimos até ao denotar a violência. No mais apenas mais um filme de ação esquecível em menos de 24 horas.
Ficha Técnica
Elenco:
Paul Bettany
Karl Urban
Cam Gigandet
Maggie Q
Lily Collins
Brad Dourif
Stephen Moyer
Christopher Plummer
Alan Dale
Mädchen Amick
Direção:
Scott Charles Stewart
Produção:
Michael De Luca
Joshua Donen
Mitchell Peck
Sam Raimi
Fotografia:
Don Burgess
Trilha Sonora:
Christopher Young