O Dobro ou Nada (“Lay the Favorite”)

Stephen Frears é daqueles diretores que quando acerta, acerta em cheio. Porém, quando erra, enfia o pé na jaca.

Depois dos ótimos “A Rainha” e “Cheri”, ele faz essa comédia sem gosto sobre uma jovem descerebrada (Rebecca Hall de “O Homem de Ferro 3”) que começa a trabalhar com um apostador profissional (Bruce Willis de “GI Joe 2”) e acaba se apaixonando por ele para desespero da esposa (Catherine Zeta-Jones de “Linha de Ação”).

A omissão dos nomes dos personagens na crítica se dá pela completa irrelevância com a qual eles transitam sobre a trama, esta também sem o menor apelo. Só a influência do diretor para explicar a reunião de um grande elenco que parece filmar sem ter um roteiro e se mostra apático em tela. E apesar de ser citado como comédia, também não faz rir. Se fosse drama, tampouco cativaria. Se romance fosse, ainda sim passaria longe.

Não há sequer um clímax (vejam, eu não falei um clímax decente, apenas disse um clímax). A verdade é que o filme termina sem ter começado e chega a ser inacreditável quando os créditos finais começam a subir num arroubo de loucura do roteiro.

A mocinha interpretada por Hall passa toda a história perdida sem saber o que quer e assim tem-se a impressão que a mente do diretor está tão perdida quanto. A única coerência da produção é o título, já que “O Dobro ou Nada” diz exatamente qual alternativa representa a obra: nada.

Ficha Técnica

Elenco:
Rebecca Hall
Bruce Willis
Vince Vaughn
Catherine Zeta-Jones
Joshua Jackson
Joel Murray
Corbin Bernsen
Earl Maddox
Rio Hackford
Jo Newman
Laura Prepon
Frank Grillo
Wendell Pierce

Direção:
Stephen Frears

Produção:
D.V. DeVincentis
Randall Emmett
George Furla
Paul Trijbits

Fotografia:
Michael McDonough

Trilha Sonora:
James Seymour Brett

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