“Mistério da Rua 7” pressupõe um mistério. E no início até é. Acontece um blackout na cidade e todo mundo desaparece. Com exceção de algumas pessoas. Aparentemente a escuridão ou almas ou criaturas ou sabe-se Deus o que levaram toda a população, deixando pra trás apenas suas roupas e acessórios. Os poucos sobreviventes – aqueles que por acaso estavam com alguma fonte de luz – acabam se encontrando num bar na tal rua 7 e devem fugir dessa escuridão maligna, tentando sobreviver e descobrindo o motivo dessa catástrofe mágica.
Parece meio “Lost“, meio “Além da Imaginação” e aos poucos o espectador vai percebendo a roubada em que se meteu ao entrar no cinema. Sem ter nenhum conteúdo novo a acrescentar, o diretor Brad Anderson (“Expresso Transiberiano“) reveza os dois primeiros atos entre essa fuga meio absurda e o que cada personagem passou logo após o apagão. Entretanto, todo esse tempo não agrega ao público e não traz nenhuma explicação, a não ser pistas desconexas e desencontradas (o sonho de um dos personagens, a inscrição num viaduto).
Pior é há tantas contradições no roteiro que fica impossível estabelecer alguma conexão plausível de causa e efeito. Uma delas é o próprio conceito de fugir da escuridão ou ter alguma fonte de luz pra espantar as criaturas, visto que se são as próprias criaturas que fizeram o apagão, como seria possível ainda existir fontes alternativas? E o que dizer da fuga dos nossos heróis? Fugir dessa escuridão que não dá nenhum critério de existência parece ser uma versão piorada do que aconteceu em “Fim dos Tempos“.
A única curiosidade interessante é que o protagonista, Luke, é interpretado por Hayden Christensen que em “Star Wars” foi pai de outro Luke, o Skywalker.
“Mistério da Rua 7” tem um dos desfechos mais medíocres da história do suspense e deve provocar a ira do público. É tão ruim que para alguns, caberia até entrar no juizado do consumidor pra pedir o dinheiro de volta. Mistério mesmo é entender como isso foi parar nos cinemas e aqui no Brasil estreou antes dos EUA.
Ficha Técnica
Elenco:
Hayden Christensen
John Leguizamo
Thandie Newton
Jacob Latimore
Direção:
Brad Anderson
Produção:
Tove Christensen
Norton Herrick
Celine Rattray
Fotografia:
Uta Briesewitz
Trilha Sonora:
Liz Gallacher
Lucas Vidal
Respostas de 3
NOSSA! que bosta de filme! horrível!
Eu gostei do filme, não é mais uma historia igual, e por nao ter nexo me chamou a atençao, enquantos alguns gostam de filmes mais do mesmo, eu gosto de filmes assim ( tambem )
Bela trilha sonora, e o final, é por conta da sua imaginaçao, quem nao tempos ociosos nao entende memos. essa minha opniao.
A, e procurem entender o que o filme passa paa voce, se apenas efeitos especiais, atores famosos, e empresas conhecidas chaman sua atençao, bom.
Sem mais palavras.
Esse “filme” conta com efeitos especiais, atores famosos e empresas conhecidas, mas mesmo assim é uma m….
É tão horrível que valeu a dica: “entrar na justiça para reaver o dinheiro do ingresso”.