Todo castigo pra cinéfilo é pouco. Só isso explica o desejo que os realizadores de “Rogue River” tiveram de matar os espectadores de tédio e raiva.
Formado por um elenco desconhecidos (e vamos esperar para que continue assim), a história (que história?) nos apresenta Mara, mulher que resolve jogar as cinzas de seu recém falecido pai num rio fora da sua cidadezinha e depois de perceber que seu carro está com problemas, pega carona com um estranho que a leva para a casa dele. E lá ela fica presa tentando sair de todas as formas.
A protagonista, que já era um zero a esquerda, prova ter um QI de uma espiga de milho (sem menosprezar o milho) ao se utilizar dos expedientes mais esdrúxulos para tentar a fuga, enquanto o antagonista é um maluco retardado que qualquer pessoa normal conseguiria matar ou pelo menos imobilizar em minutos.
Sem idéias, sem verbas e sem noção, a pseudo produção tenta enrolar o público em eternos 81 minutos que produzem o final mais non sense do gênero com os piores efeitos de maquiagem possíveis. Pra correr longe desse filme como o diabo corre da cruz.
Ficha Técnica
Elenco:
Michelle Page
Art Alexakis
Chris Coy
Michael Cudlitz
Lucinda Jenney
Bill Moseley
Direção:
Jourdan McClure
Produção:
Zachery Ty Bryan
Jo Haskin
Kevin Haskin
Adam Targum
Fotografia:
Brian Hamm
Trilha Sonora:
Jermaine Stegall