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Um dos suspenses mais surpreendentes e honestos que já vi. Surpreendente, pois além de ter um desfecho de se equiparar a “Sexto Sentido” não contém apenas um segredo, mas vários que aos poucos vão se desenrolando no último ato. Honesto porque durante toda a projeção o roteiro dá todas as pistas necessárias para que o expectador decifre os mistérios. E a grande maioria é mesmo decifrada antes do final.
Talvez a grande surpresa para as mentes mais atentas será o conceito de vilão e mocinho nesse duelo entre dois mágicos que começa como uma amizade até que a esposa de um deles morre e este culpa o amigo por isso. Vira então um caminho à perdição sem volta.
Alguns críticos não devem gostar do filme (como já li), mas pelo fato de que se consideraram enganados, ou melhor, não foram humildes o suficiente para ver que toda a resposta para o desfecho foi espalhada durante toda a produção que sabiamente vai e volta na cronologia da história que hora ajuda, hora atrapalha o expectador.
A direção obscura e incômoda de Christopher Nolan – o qual fez o mesmo em “Batman Begins” – não dá mole e exige da platéia atenção redobrada. Um dos roteiros mais originais já escritos desde o “Efeito Borboleta“.
Nota 9,5
Ficha Técnica
Elenco:
Hugh Jackman
Christian Bale
Michael Caine
Piper Perabo
Rebecca Hall
Scarlett Johansson
Samantha Mahurin
David Bowie
Andy Serkis
Direção:
Christopher Nolan
Produção:
Christopher Nolan
Aaron Ryder
Emma Thomas
Fotografia:
Wally Pfister
Trilha Sonora:
David Julyan