É o “Bruxa de Blair” da Alemanha no pior sentido.
Um grupo de jovens youtubers vai para o tal manicômio abandonado para um desafio de passar 24 horas lá a fim de aumentar a audiência de seus canais. Eles só não contavam com um espírito que não tá muito a fim de gracinha.
As atuações são tão podres que a gente torce pra eles morrerem logo e da pior maneira possível. Um dos poucos filmes em que os personagens são melhores mortos do que vivos.
O estilo já batido de found footage sendo a filmagem em primeira pessoa não trás surpresas, a não ser a parte manipulada onde o filme é editado de acordo com a conveniência do roteiro. Por exemplo, numa cena em que uma personagem finge que pula pela janela, há um flashback para mostrar o que houve, coisa que é completamente fora do contexto do estilo.
Talvez o que mais dói é que há algumas boas reviravoltas e as mortes são bastante interessantes com violência explícita, mesmo que mostradas rapidamente (normal nesse tipo de filmagem). Pena que a última reviravolta é desnecessária, mal feita e sem sentido.
Pior: algum(s) personagem(s) ficam sem um destino, pois a história acaba sem levar o espectador às consequências finais da trama. Sem contar que é virtualmente impossível fazer tudo tal qual é explicado no final, por mais que o roteiro se esforce para ludibriar o público. Além do que, descobrimos que um espírito de décadas atrás consegue ser hacker.
“O Manicômio” serve para os fãs incondicionais de terror por alguns efeitos de maquiagem muito bom, mas se perde como história e tem um elenco que não entra nem como figurante nas novelas da Record.
Ficha Técnica
Elenco:
Nilam Farooq
Farina Flebbe
Sonja Gerhardt
Maxine Kazis
Lisa-Marie Koroll
Emilio Sakraya
Tim Oliver Schultz
Davis Schulz
Timmi Trinks
Direção:
Michael David Pate
Produção:
Till Schmerbeck
Fotografia:
Pascal Schmit
Trilha Sonora:
Andrew Reich