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O cinema já nos trouxe três encarnações desde conto medieval e, a maioria delas de baixo custo, quase como um filme B. Agora quem dá as cartas é Robert Zemeckis numa produção milionária totalmente digitalizada, tal qual ele fez em o “O Expresso Polar“.
Um guerreiro chega numa terra amaldiçoada por um monstro e sua missão é acabar com ele, o que se revela um pouco mais complicado do que se pensava. Atores do primeiro time de Hollywood fazem parte da empreitada, como Anthony Hopkins (“O Julgamento do Diabo“), Angelina Jolie (“Tomb Raider“), John Malkovich (“Eragon“), entre outros. O próprio protagonista Beowulf (Ray Winstone de “Os Infiltrados“) é um personagem complexo: um herói de verdade, mas petulante e mentiroso.
Mesmo assim o filme não decola. Primeiro porque a história em si é fraca. Seu conto original é arrastado e não é fácil de ler. Seria difícil fazer algo dinâmico por mais mérito que tenha essa tentativa dos roteiristas. E finalmente porque por mais impressionante que seja a tecnologia digital por captura de movimentos, ainda falta muito para reproduzir as emoções humanas. Mesmo sendo anos-luz mais avançado que “O Expresso Polar“, ninguém conseguiu ainda dominar alguns movimentos musculares, principalmente da face, ou colocar vida nos olhos dos personagens. Os olhos representam nossa alma. Sem eles, o filme fica sem expressão, assim como os personagens.
Nota 5
Ficha Técnica
Elenco:
Ray Winstone
Robin Wright Penn
Brendan Gleeson
Crispin Glover
Anthony Hopkins
Angelina Jolie
Alison Lohman
John Malkovich
Direção:
Robert Zemeckis
Produção:
Steve Bing
Jack Rapke
Steve Starkey
Robert Zemeckis
Fotografia:
Robert Presley
Trilha Sonora:
Alan Silvestri