2012 (EUA, 2009) ***NOS CINEMAS***

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Quer acabar com o mundo? Chama Roland Emmerich! Afinal de contas, em suas mãos nosso querido planeta já padeceu com “Independence Day“, “Godzilla” e “O Dia Depois de Amanhã“. Depois de uma rápida pausa com outro épico dessa vez mais para o início de tudo com “10.000 A.C.“, o diretor volta com uma até nada coerente, porém interessante explicação de como o mundo vai acabar.

Não se enganem. Esse filme é feito exclusivamente para quem quer ver os melhores efeitos especiais em prol da destruição da Terra. E no roteiro tem de tudo: terremotos, inundações, erupções, tsunamis e por aí vai. História? Esqueça, a não ser que você leve a sério Jackson, interpretado por John Cusack que já protagonizou outro filme que é um número “1408“, que traiu o movimento (véio) e agora trabalha nos blockbusters mais descerebrados de Hollywood. Ele é um escritor que, por acaso descobre que o mundo vai acabar e tenta levar sua ex-esposa (Amanda Peet que já trabalhou com ele em “Nossa Vida Sem Grace“), seus filhos e o marido dela a reboque para um lugar seguro.

E existe sim um diferencial em “2012“: na maioria do tempo, ele não se leva a sério. Na verdade “2012” é uma comédia onde tem escorregadias pitadas dramáticas. E são nesses momentos de drama que o filme afunda (sem trocadilhos). Todos os piores clichês do gênero de “fim de mundo” estão presentes da maneira mais sacal que se pode esperar. Uma das últimas mortes (de um personagem importante) feitas com o único propósito de fazer Jackson “se dar bem” chega a ser nojento de tão clichê, sendo ainda pior que o tal personagem é esquecido em menos de 3 minutos! É rir para não chorar.

E rir mesmo: algumas cenas como a do carro com ativação por voz são perfeitas. Então fica combinado assim: quem gosta de ver o mundo acabar, vai e mesmo se cansando com mais de duas horas de projeção vale a pena. Mas quem gosta de cinema, talvez seja melhor ficar em casa. Se você perder “2012“, não vai ser o fim do mundo.

[rating:2.5]


Ficha Técnica

Elenco:
John Cusack
Amanda Peet
Danny Glover
Oliver Platt
Thandie Newton
Chiwetel Ejiofor
Woody Harrelson
Thomas McCarthy
Liam James
Beatrice Rosen
Alexandre Haussmann
Philippe Haussmann
Johann Urb
John Billingsley
Chin Han
Osric Chau
Blu Mankuma
George Segal
Stephen McHattie
Patrick Bauchau
Ryan McDonald
Jimi Mistry

Direção:
Roland Emmerich

Produção:
Harald Kloser
Mark Gordon
Larry Franco

Fotografia:
Dean Semler

Trilha Sonora:
Harald Kloser
Thomas Wander

ELENCO

DIREÇÃO

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Respostas de 4

  1. “Ele é um escritor que, por acaso descobre que o mundo vai acabar e tenta levar sua ex-esposa , seus filhos e o marido dela a reboque para um lugar seguro.”
    HHÃÃÃÃ???? O.o

    ele queria levar p onde? p lua?

    o.o

  2. se não fosse os incriveis efeitos desse filme com certeza ele seria uma merda…
    e tirando as cenas de destruição, a melhor com certeza foi a do carro, no cinema onde fui a galera até bateu palma nessa hora e na do beijo no finalzinho……

    queria uma critica sobre o filme Codigo de Conduta….

    =)

  3. Mais um filme comestível de Mr. Roland!
    Mas em como nas vezes anteriores que o nosso apocalíptico diretor tentou acabar com o planeta azul, os efeitos especiais valem o dinheiro gasto com as entradas e com a pipoca, principalmente quando se está bem acompanhado e é dia de promoção.
    As cenas em que simplesmente o chão some são espetaculares, diverte menos quando a camêra busca “filmar” do alto, mas prende o espectador na cadeira nas vezes em que “entramos” no carro.
    Os clichês e esteriótipos estão todos lá, a diferença é que alguns funcionam bem neste papel e outros não. Woody Harrelson “rouba” a cena em todas as vezes que aparece e parece bem a vontade neste papel que não exije esforços dramáticos. John Cusack também empresta bem seu “bom mocismo” embora iverossímel em certas cenas, embora tudo se justifique por amor aos filhos.
    Espremendo bastante o suco, se percebe uma pseudo lição de moral através do personagem de Cusack, o fato de abrirmos frequentemente mão da família e amigos em prol de nossa carreira, quando justamente o objetivo é sermos bem sucedidos para prover nossos dependentes. A carapuça serviu pois fui assim há um tempo atrás, hoje já estou no caminho de volta.
    Enfim, vá ao cinema e assista sem preconceitos ou exigências, mas repito, vá AO CINEMA, pois em DVD os efeitos vão perder muito de seu impacto e graça.
    E lembre-se, foi o Aldo que comentou primeiro.

  4. cara, como o nosso amigo ae de cima falou, o filme é beeem “comestivel” mesmo, nao faltou tempero até. tem efeitos oooootimos, acho q nunca vi um filme com efeitos taaaaao fodasticos assim.

    gostei das comedinhas, sao engraçadinhas, só nao suportei a sempre viadagem que esses americanos tem com seus presidentes, e o pior é q tentam empurrar isso p todo o resto do mundo. mermao…a unica coisa legal naquele presidente foi a maquiagem de fantasma que colocaram na cara dele, eu tava rindo p caraleo só de olhar p ele.

    filme massa!

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