Zona de Combate (“Outside the Wire”)

Coincidência ou não, Anthony Mackie que depois dos eventos de “Vingadores” e da série “Falcão e o Soldado Invernal” da Marvel virou o novo Capitão América, ironicamente nesta produção de ficção científica interpreta… um super soldado.

Mas vamos do início: num futuro próximo, após ter desobedecido ordens, o que resultou em mortes, o piloto de drones Harp (Damson Idris de “Cidade das Luzes“) foi designado para um projeto obscuro liderado por uma espécie de androide chamado Leo. Sob o pretexto de entregar remédios para necessitados numa Ucrânia invadida pela Rússia (sério: o filme foi feito antes do conflito e acabou acertando!), os dois precisam localizar um poderoso general mercenário antes que ele ponha as mãos em códigos de mísseis nucleares que podem destruir o mundo (por mundo, leia-se os EUA). Só que algumas reviravoltas também estão por vir.

O Leo – androide – do filme é uma mistura de personalidades meio “Robocop”, meio “Exterminador do Futuro” e até – porque não citar – meio Capitão América.

Dirigido por Mikael Håfström de “Rota de Fuga”, a produção é pura ação com uma história meio sem pé nem cabeça, mas que se segura o suficiente para manter o espectador à vontade, mesmo que sem nada de original a oferecer.

Portanto a atração mesmo é a execução das cenas de ação, pois além de serem muito bem coreografadas, a violência gráfica está na medida com sangue em quantidade para tornar tudo mais real, efeitos especiais bastante eficientes e sem muita pirotecnia, e um ritmo que se mantém lá em cima com pouquíssimas quebras para não tirar o público da cadeira.

Um elemento narrativo interessante é a personalidade de Harp que se mantém concisa do início ao fim, sem nunca transformá-lo em herói multiuso de uma hora para outra.

Zona de Combate” é ótimo para quem quer ação com temperatura máxima e nem tanto para quem gosta de uma história mais profunda. Deve dividir opiniões, mas merece estar no panteão dos filmes mais eletrizantes desse ano.

Curiosidades:

  • O androide Leo corre exatamente do mesmo jeito do também androide T-1000 de “Exterminador do Futuro 2”.
  • Há uma cena em que Leo diz “Eu posso ficar fazendo isso o dia todo” que é uma homenagem à mesma frase que virou slogan do Capitão América de Chris Evans.
  • Outra citação é quando um personagem diz que a tecnologia do androide é maravilhosa, utilizando o adjetivo em inglês “Marvel”.
  • Harp está há 3 anos como piloto de drones, mas Leo diz que Harp tem mais de 56mil horas de voo de drone. É um erro, pois fazendo a conta, isso daria mais de 13 anos de experiência.

Ficha Técnica:

Elenco:
Anthony Mackie
Damson Idris
Emily Beecham
Michael Kelly
Enzo Cilenti
Kristina Tonteri-Young
Brady Dowad
Henry Garrett
Alexandra Szucs
Gábor Krausz
Louis Boyer
Velibor Topic
Nick Wittman

Direção:
Mikael Håfström

Produção:
Rory Aitken
Brian Kavanaugh-Jones
Anthony Mackie
Ben Pugh
Jason Spire
Erica Steinberg

Roteiro:
Rob Yescombe
Rowan Athale

Fotografia:
Michael Bonvillain

Trilha Sonora:
Lorne Balfe

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