https://www.youtube.com/watch?v=9R6jJtCpj4c
Existem poucos, mas ótimos filmes de terror que podem ser considerados mais artísticos, como “A Bruxa”. Só que existem filmes que tentam ser artísticos, mas são tão ridículos que é impossível leva-los a sério.
Um dos piores filmes de terror que este que vos escreve viu em 2016 é “The Taking”. Essa tentativa vã do artístico começa sem que ninguém entenda pra onde o filme vai, com sons guturais numa câmera quase amadora e flashes que não fazem o menor sentido. Só lá pelos dez minutos de filme que a gente entende que está sendo enganado. Contando que o filme não chega a 70 minutos, 10 minutos é tempo demais.
Com elenco desconhecido – aliás tudo desconhecido e que jamais vou querer conhecer – a história é basicamente dois estranhos que são aprisionado por uma família de sádicos, enquanto o diretor, também sádico, vai fazendo experimentações típicas de quem nunca usou uma câmera na vida. Ver o efeito em que apenas frames da ação são mostradas como fotos no meio de barulhos esquisitos é talvez o máximo de bizarrice estética que alguém poderia expor numa tela.
Pior que isso é que a história é tão burra quanto seus personagens e entrega um desfecho que só não é um banho de água fria porque antes da metade do filme o espectador já está imerso e afogado num lago de água gelada.
Não é preciso de muitas linhas para dizer que “The Taking” é proibitivo com chances de danos cerebrais em qualquer um que assistí-lo.
Ficha Técnica
Elenco:
John Halas
Alana Jackler
Lynnette Gaza
Linda Kennedy
Frank Bliss
Lynn Mastio Rice
Olivia Szego
Gordon Price
Direção:
Cezil Reed
Lydelle Jackson
Produção:
Lydelle Jackson
Fotografia:
Terry Zumalt
Trilha Sonora:
Leland Jackson