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Dennis Quaid de “Os Cavaleiros do Apocalipse” e Ben Foster de “Os Indomáveis” são Payton e Bower respectivamente, dois astronautas que acordam numa imensa nave depois de um tempo indeterminado de hibernação. Eles não sabem quem são, para onde a nave está indo e muito menos qual a sua missão. A medida que Bower explora a nave e sua memória vêm aos pedaços, enquanto Payton fica numa “subtorre” de comando, ele descobre seres aparentemente alienígenas que tem sede de sangue, além de outros passageiros, e deve resolver o quanto antes o enigma de sua existência.
O roteiro conseguiu ter partes muito interessantes e muito medíocres ao mesmo tempo. Das coisas absurdas, temos personagens que sem habilidade pré-concebida nenhuma parecem ninjas sobre-humanos. Também há um personagem que sabe de tudo, mas que no contexto temporal seria impossível de ter ciência. E a própria explicação das criaturas, se por um lado soa vagamente coerente, por outro carece de detalhes que o espectador simplesmente vai ficar sem saber. Apenas imaginando. Não que a dubiedade não seja uma boa ferramenta narrativa, mas nesse caso poderia ser bem melhor esplanada.
Como pontos positivos, os aspectos técnicos apurados, o próprio conceito do que é Pandorum, algumas lembranças marcantes dos personagens e o destino da nave, a qual é uma das boas reviravoltas. Quaid e Foster estão no piloto automático, mas com uma história que não necessita de grandes atuações, seu desempenho é satisfatório. O que não se pode dizer dos caricatos coadjuvantes. Como já citado, os efeitos especiais são irrepreensíveis com destaque para a maquiagem das criaturas.
“Pandorum” se firma como uma ficção científica mediana, mas que, com a escassez de filmes do gênero, torna-se uma boa pedida, caso o espectador lembre que está mais para ficção do que para “científica”.
[rating:2.5]
Ficha Técnica
Elenco:
Dennis Quaid
Ben Foster
Cam Gigandet
Cung Le
Antje Traue
Eddie Rouse Jr.
Norman Reedus
Direção:
Christian Alvart
Produção:
Paul W.S. Anderson
Jeremy Bolt
Robert Kulzer
Fotografia:
Wedigo von Schultzendorff
Trilha Sonora:
Michl Britsch