Marcas da Vida (“Sunlight Jr.”)

Draminha sem sal onde Naomi Watts (“Convergente”) e Matt Dillon (“Minha Vida Dava um Filme”) formam o casal Melissa e Ritchie. Ambos não têm onde cair mortos e moram num quarto alugado. Ela trabalha numa loja de conveniência e ele é um paraplégico que vive de bico. A vida deles se complica quando ela anuncia que está grávida.

Tentando ser um drama alternativo cabeça, “Marcas da Vida” aposta na atuação da dupla de protagonistas e empata: Watts tem o carisma e o comprometimento necessário com o papel, enquanto Dillon apenas repete o brucutu clássico. Sua doença nem é percebida como uma vulnerabilidade (culpa mais do roteiro que dele).

Aliás, o roteiro aposta que iria virar cult e aí perde: ele chega a lugar nenhum sem marcar em nenhum aspecto, coloca dificuldades mais do que batidas em qualquer filme do gênero e até a questão do aborto é tratada de maneira desleixada jogando tudo nas costas da protagonista. Em outras palavras, seus realizadores delegaram para outros as rédeas que eles deveriam ter segurado.

Algumas cenas quando vistas como esquetes até que funcionam, mas na hora da edição onde se junta tudo numa linha narrativa, qualquer impacto se dilui e o seu desfecho que poderia se edificante, fica com uma péssima sensação de história inacabada, principalmente pelo fato que os personagens não são tão interessantes para que pensemos em seu futuro pós filme.

Marcas da Vida” é esquecível em segundos por conta de um roteiro que não desenvolve e não decola e na verdade nem começa.

Ficha Técnica

Elenco:
Naomi Watts
Matt Dillon
Tess Harper
Norman Reedus
Antoni Corone
Adrienne Lovette
Keith Hudson

Direção:
Laurie Collyer

Produção:
Charlie Corwin
Ariel Elia
Andrea Roa

Fotografia:
Igor Martinovic

Trilha Sonora:
J. Mascis

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