Enter Nowhere

Três estranhos se encontram numa cabana sem saber exatamente como chegaram lá. Aos poucos eles percebem que há alguma conspiração sobrenatural em sua volta e devem tentar desvendar o mistério para saírem de lá com vida.

Não dá pra negar que quando se entende o enigma lá pela metade do filme, reconhece-se que o roteiro tem seu valor. E apesar de existirem tramas levemente parecidas, é uma história que, partindo do pressuposto absurdo, até que faz sentido. O diabo é que a produção é tão pobre e o diretor é tão ruim que o resultado fica seriamente comprometido.

A quantidade de erros de continuidade e inconsistências narrativas chegam a ser desastrosas. Por exemplo, a inverossímil diferença de idade entre os personagens (quando entenderem, façam a matemática). A falta de ritmo e a repetitividade de certas cenas também contribui para a rápida saturação do espectador (os personagens fazendo a mesmo coisa e esperando um resultado diferente é de torcer o nariz).

Dá até pra entender que os realizadores montaram todos os aspectos da produção, sejam eles técnicos ou narrativos, na melhor das intenções e isso fica latente em certos cuidados principalmente no início e no fim da história.

Entretanto “Enter Nowhere” esbarra em questões tão básicas de cinema que acaba se mostrando um desperdício de uma boa premissa. Só para os mais curiosos.

Ficha Técnica

Elenco:
Katherine Waterston
Scott Eastwood
Sara Paxton
Shaun Sipos
Christopher Denham
Jesse Perez

Direção:
Jack Heller

Produção:
Jack Heller
Dallas Sonnier

Fotografia:
Tom Harting

Trilha Sonora:
Darren Morze

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