É a versão favelada remix do clássico “O Enigma do Horizonte”. Um grupo de presidiários cumprindo serviços assistenciais atraca numa nave abandonada para deletar sua programação e assim deixa-la pronta para virem buscar. O que eles não sabem é que o processador da nave é uma entidade maléfica que quer por um fim a todos.
Com atores desconhecidos do grande público e do pequeno público também, a canastrice rola solta, até mesmo com a única cara familiar, a do ator Jason Momoa que já foi “Conan: o Bárbaro” e continuou como bárbaro em “Game of Thrones”. Aqui ele interpreta a própria máquina do mal e passa vergonha alheia junto com seus amiguinhos de elenco.
O filme demora séculos para que algo aconteça, perde o timing e na hora em que deveria decolar decepciona: com uma tensão que passa do ponto de existir, as mortes (ou o que quer que acontece com os personagens) são fracas demais, nada gráficas e com efeitos especiais baratos que não convencem, incluindo a nave que parece ter saído de um vídeo game.
A cenografia é paupérrima e dá a certeza que há apenas três cenários: uma sala, um hall de corredores e um armazém onde fica a escada.
Finalmente o roteiro chega no terceiro ato e enlouquece com um conceito sem pé nem cabeça e deixa o espectador sem entender o que realmente acontece com o grupo. “Debug” é o tipo de filme que nem se esforça pra ser bom. Então ninguém deve se esforçar pra assistir.
Ficha Técnica
Elenco:
Jason Momoa
Jeananne Goossen
Adrian Holmes
Kjartan Hewitt
Kyle Mac
Sidney Leeder
Jadyn Wong
Adam Butcher
Direção:
David Hewlett
Produção:
Steven Hoban
Fotografia:
Gavin Smith
Trilha Sonora:
Tim Williams