https://www.youtube.com/watch?v=JwljAciwqlo
Significado:
ta.na.to.mor.fo.se
sf (tânato+morfose) Conjunto das modificações morfológicas que a morte determina nos elementos celulares, nos tecidos e nos órgãos.
Trash em último nível filmado todo dentro de uma pequena casa onde uma jovem acorda e descobre que seu corpo está se decompondo.
Inicialmente tentando ser chocante com nudez explícita e interessante quando a jovem que tem mania de limpeza e uma forte libido acaba contrastando seu comportamento através dessa doença jamais explicada, o filme parece engrenar, mas logo percebe-se o engodo. Na verdade, o roteiro degringola para uma aula de maquiagem de terror onde aos poucos, a protagonista vai perdendo a pele, os dentes, o cabelo, além de ficar infestada com larvas e por aí vai.
Comete a falha grotesca de nunca fazê-la pensar em ir a um hospital e até mesmo seus amigos que a veem num estágio mediano de sua condição simplesmente parecem não ligar para o fato. Em nome da suposta dita arte, o diretor experimenta uma mistura de “The Walking Dead” com “Ninfomaníaca” ao retratar a mulher com um comportamento sexualmente errático. Até se poderia dizer que isso se dá porque a doença também deteriora o cérebro, mas até se chegar nessa conclusão o filme força demais a barra.
Pior é uma cena de assassinato que pauta o descaso com a continuidade onde após um personagem morrer com marteladas na cara em segundos ele já vira uma caveira. E os minutos finais seguem nesse estilo trash descerebrado onde o único propósito parece ser chocar com o gore.
O que acontece com o filme é o que acontece com a personagem principal: vai se desfazendo e se decompondo. Castigo é ver.
Ficha Técnica
Elenco:
Kayden Rose
Davyd Tousignant
Émile Beaudry
Karine Picard
Roch-Denis Gagnon
Direção:
Éric Falardeau
Produção:
Éric Falardeau
Fotografia:
Benoît Lemire