https://www.youtube.com/watch?v=2Vg_sapMD2w
Baseado na história real de Renee Yohe, jovem que se afundou no mundo das drogas, mas se reabilitou com a ajuda de amigos há muito afastados e novos amigos. Com o resultado, eles lançaram uma ONG para “abraçar” jovens com os mesmos problemas.
A produção começa muito bem e muito mal. Muito bem pela estética e interatividade que mostra a protagonista desde criança e o afloramento de seus distúrbios traduzidos em animações ou efeitos áudio visuais aderentes ao contexto. Muito mal porque essa introdução é tão rápida que fica quase impossível absorver, entender e criar empatia pela personagem. Coisa que Kat Dennings de “Thor” tem que batalhar pra criar já na pele da Renee quase pós adolescente. Ou seja, a conexão com o espectador é tardia e só a partir da metade da projeção, começamos a ficar mais familiarizados e interessados.
O desconhecido diretor Nathan Frankowski tem boas sacadas visuais, apesar de irregulares. Mesmo assim passam a mensagem de uma protagonista cujo desdém por si própria só não é maior que seu amor pela música e amigos. E música é uma das chaves e sem dúvida está presente nas melhores cenas e curiosamente a maioria dos intérpretes participam dessas cenas – como Renee vê o mundo quando escuta música.
Apesar dos clichês, a dinâmica entre o elenco está bem afiada e muitas vezes emociona principalmente entre Renee e seu “padrinho” Mckenna (Rupert Friend de “Agente 47”).
“Para Escrever Amor em Seus Braços” nasce desengonçado, mas cresce rumo ao final com uma trilha magnética e créditos finais mostrando a história real que tem uma importância crucial no resultado.
Curiosidades:
Conheça a verdadeira Renee Yohe, a Amy Winehouse que deu certo. Pelo menos no sentido que as drogas não a mataram e canta muito bem na sua banda Bearcats. Escute a sua música que toca nos créditos finais:
Ficha Técnica
Elenco:
Kat Dennings
Chad Michael Murray
Rupert Friend
Mark Saul
Juliana Harkavy
Direção:
Nathan Frankowski
Produção:
David Nixon
Kim Dawson
Fotografia:
Stephen Campbell
Trilha Sonora:
Robbie Bronnimann
Andy Hunter