Nada de novo no front cinematográfico de terror quando uma cidadezinha é pega por uma explosão química e seus cidadãos se transformam em zumbis enraivecidos e rápidos como aqueles de “Extermínio”. Quatro sobreviventes se escondem num grande armazém até a chegada de ajuda, mas até lá muitos perigos os rondam.
O desconhecido diretor Turner Clay faz de tudo para imprimir um bom ritmo com ótimas tomadas de suspense, quando existem, mesmo com o baixo orçamento. É mesmo notório seu esforço. Uma pena que ele teve que enfrentar dois problemas praticamente insolúveis: primeiro que não há roteiro. Pelo menos um que preste. E pior: o próprio Clay o escreveu. Além de plagiar outros filmes do gênero e beber sempre das mesmas fontes, ele prevê ação quase zero. Daí ele se resume – ou pelo menos 90% dele – na inteiração entre seus personagens (vivos, é claro). Ainda assim, a história tem poucos ou quase nenhum conflito que mereça tanta atenção.
E aí está o segundo problema: o elenco é inexpressivo a ponto do espectador não criar a mínima afinidade com os personagens. Portanto quando alguns deles contam suas tragédias pessoais, não surte nenhum efeito na platéia. O próprio desfecho é um anti-climax que, ao invés de chocar, ameniza qualquer tensão, se é que ela existiu em algum momento.
“Código Vermelho” afunda já com uma história vazia e um elenco despreparado, apesar de alguns raros bons momentos.
Ficha Técnica
Elenco:
Jay Hayden
Andy Stahl
Tori White
Scott Lilly
Kathryn Todd Norman
McKenna Jones
Loren Albanese
Direção:
Turner Clay
Produção:
John Will Clay
Turner Clay
Fotografia:
Tony Oberstar