A Entidade (“Sinister”)

Ethan Hawke (“2019 – O Ano da Extinção”) é Ellison, um escritor que se muda para uma casa que foi palco de sinistros assassinatos justamente para investiga-los e escrever um livro a respeito. Ele então acha uma misteriosa caixa com rolos de filme que projetados, mostram outros assassinatos. Ellison deve montar as peças desse quebra cabeças, mas não sabe que o perigo está bem mais próximo que ele imagina.

O diretor Scott Derrickson do péssimo “O Dia em que a Terra Parou” se destaca bastante nas apavorantes sequencias que mostram as filmagens dos assassinatos vistas pelo protagonista o que deve dar calafrios no público. Por outro lado, recai no mesmo erro de seu filme anterior em não entender a dinâmica da narrativa e acaba confinando a trama em longos e desnecessários hiatos, o que deve cansar o público.

Já como roteirista, o mesmo Derrickson enfrenta o mesmo problema de várias produções de terror: escreve uma premissa extremamente interessante e original, mas no fim tem muita dificuldade em fechar a trama, prolongando-se após o clímax em cenas que em nada agregam e tentam em vão explicar a tal entidade.

A Entidade” é uma produção irregular que pega uma intrigante história e dilui em sustos fáceis, momentos sem apelo e desfecho longe do ideal. Vale só para grandes fãs do gênero.

Ficha Técnica

Elenco:
Ethan Hawke
Juliet Rylance
Fred Dalton Thompson
James Ransone
Michael Hall D’Addario
Clare Foley

Direção:
Scott Derrickson

Produção:
Jason Blum
Brian Kavanaugh-Jones

Fotografia:
Chris Norr

Trilha Sonora:
Christopher Young

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Uma resposta

  1. Taí, discordo! “A Entidade” é um frescor neste monte de filmes de terror enfiados de goela abaixo sem a menor produção, cuidado com o roteiro, e sempre com o elenco reprovado no teste de malhação. Talvez um dos poucos pontos a se envergonhar seja a atuação de Ethan Hawke que descaradamente copiou o personagem de Johnny Depp em “Janela Secreta”. O uso de filmagens em 8mm e em primeira pessoa, aliado a música característica do personagem, cria um clima fóbico angustiante, imagina-se o que vai acontecer mas sempre se assusta (eu, pelo menos). Se “A Entidade” em si carece de explicações para seu surgimento, mostra a que veio no filme, sempre demonstrando estar bem perto dos personagens e, vamos concordar, acordar com o barulho da filmadora deve ser perturbador ao extremo. Vale a pena assistir a meia-noite com as luzes apagadas.

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