Contatos de 4º Grau (“The Fourth Kind”, EUA, 2009) ***NOS CINEMAS***

Contatos do 4º Grau” conseguiu o que nem “Bruxa de Blair“, muito menos “Atividade Paranormal” conseguiram: passar uma experiência de puro medo sem interrupções desnecessárias, partindo da premissa de ser um caso real e filmado em muitos momentos em primeira pessoa.

Logo no início vemos a atriz Milla Jovovich (“A Trilha“) fazendo uma introdução onde diz que ela interpreta a Dra. Abigail Tyler que realmente existe e reconstitui a trama a partir de depoimentos e gravações originais, sendo que alguns nomes dos personagens foram trocados para preservar sua segurança. E essa trama é de que ela pesquisa estranhos fenômenos de desaparecimento no Alasca, os quais podem estar relacionados com distúrbios de sono sentidos pela maioria dos moradores da pequena cidade de Nome. Logo ela vai chegar à conclusão de abdução por extraterrestres, o que fará ela perder sua credibilidade perante as autoridades locais.

A interação do que seriam supostamente gravações reais com suas simulações cinematográficas (até lembra do programa “Linha Direta” da Globo) foram muito bem elaboradas e muitas delas podem matar o espectador de susto. As sessões de hipnose, bem como as descobertas da psicóloga chegam a ser tensas ao extremo. As próprias atuações foram mais contidas para contrastar o terror visto nas gravações originais.

Efeitos especiais muito discretos, mas eficientes e uma direção firme, tira o filme do lugar comum e consegue cumprir sua principal missão: fazer o espectador ficar na dúvida se o que foi filmado se baseia na realidade ou se tudo não passou de uma grande armação.

Quer saber se o que aconteceu em “Contatos do 4º Grau” é verdade? Comente, perguntando que respondo por e-mail.

[rating:3.5]


Ficha Técnica

Elenco:
Milla Jovovich
Will Patton
Hakeem Kae-Kazim
Corey Johnson
Elias Koteas
Daphne Alexander
Enzo Cilenti
Tyne Rafaeli
Alisha Seaton
Eric Loren
Mia McKenna-Bruce
Raphaël Coleman
Tyne Rafaeli
Pavel Stefanov
Kiera McMaster
Sarah Houghton
Julian Vergov
Yoam Karamfilov
Olatunde Osunsanmi

Direção:
Olatunde Osunsanmi

Produção:
Paul Brooks
Joe Carnahan
Terry Robbins

Fotografia:
Lorenzo Senatore

Trilha Sonora:
Atli Örvarsson

ELENCO

DIREÇÃO

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Respostas de 6

  1. Caro aldo,,,

    Abra o meu coração, derrube minhas muralhas, me conte…eu quero saber!!! A verdade está la fora????

    Visite o meu Blog quando tiver um tempo. Meu tempo ficou curtissimo, por isso dei uma sumida, não tenho visto filme algum amigo. Sei que vou para o inferno por isso. Mas Bastardos Inglorious eu vi e os primeiros 22 minutos do filme é uma aula de bom cinema.

    http://carloskurare.blogspot.com/

  2. Me impressionei muito quando vi o filme, acho que sou inocente demais, não exitei em acreditar nas palavras de uma linda loira no início do filme rsrs.

    Após pesquisas, fico com a impressão de que este filme é uma “grande coisa ruim”… mas afinal Aldo, o que aconteceu de verdade???

    Talvez eu volte a gostar do filme, ou não rsrs

  3. Esse filme me deixou muito muito muito intrigada e senti a necessidade de descobrir a veracidade dos vídeos e de toda a história como se fosse uma missão, tipo caso de vida ou morte!!!Falei com varias pessoas sobre o filme, porém nao encontrei viva alma pra compartilhar opiniões!Então, o que me diz?O que aconteceu de fato?

  4. Merece a cotação que teve!
    Infelizmente quem acompanha o cinecríticas já está privado da surpresa/decepção de saber que em nada está embasado em fatos reais. Eu tive o privilégio de assistir de “mente limpa”, então pude desfrutar de todos os sustos e nuances que o filme proporciona. Realmente é de digno de crítica o fato de se divulgar com todas as letras de que se trata de uma dramatização da realidade, e nem se dar ao trabalho de desmentir o ocorrido ao final do filme, pelo contrário, só faltou passar o e-mail da dra. Abigail Tayler para contato (sem trocadilhos com contatos). O estúdio pagou inclusive as indenizações devidas em um acordo judicial. Fora essa “sujeira” com o público, o filme beira a excelência. Os efeitos especiais são contados nos dedos, mas funcionam muito bem e realmente auxiliam na tarefa de assustar. As interpretações tanto da película como do pseudo-documentário são irrepreensíveis. Destaque para o ceticismo do Xerife August, que parece ter a chave de tudo (e realmente tem uma peça do quebra cabeça, justamente a peça da credibilidade), e para a falácia ambulante, Dra. Abigail, que transmite enfermidade, passionalidade e esquizofrenia na medida certa. Milla, pra mim não precisa fazer nada, mas ela está acima da média das atrizes-modelo nesse filme, pena que está vestida de acordo com o clima. Em suma, vale o preço do ingresso e da locadora, e embora falso, traz a tona a dúvida que persiste sempre que olhamos para o céu, estamos sozinhos no universo?

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