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Qual a diferença dos cartazes abaixo?

Nenhuma, certo? E muito menos dos filmes. Fórmulas batidas à exaustão povoam o mundo das comédias românticas. E os estúdios ainda têm a cara de pau de fazer cartazes com o mesmo layout para familiarizar o consumidor ao tema. Alguns são mais bem sucedidos por conta de boas atuações como “O Amor Não Tira Férias“. Outros chegam a ser constrangedores como “Nunca é Tarde para Amar“. E “Mais do que Você Imagina” é apenas fraquinho.
Três anos sem manter contato com a mãe gorda e cheia de vícios, agente do FBI (Colin Hanks de “Sem Vestígios” e filho do Tom Hanks) volta pra casa e encontra sua mãe magra, linda e saudável (Meg Ryan de “Eu e as Mulheres“). Ele fica constrangido com o estilo de vida cheio de namorados e tudo só piora quando o novo namorado (Antonio Banderas, meio sumido desde “A Lenda do Zorro“) é um ladrão de arte justamente investigado pelo FBI.
Meg Ryan se presta ao mesmo estilo de papel ruim que Michelle Pfeifer se prestou em “Nunca é Tarde para Amar” e concorre com Nicole Kidman pra ver quem tem mais botox nos lábios. Antonio Banderas é descartável e Colin Hanks está longe de ter o carisma do pai, mas tem potencial. O filme até gera alguns espasmos de risos na platéia, a qual deve sair com uma impressão simpática dessa produção. Mas um olhar mais detalhado mostra um roteiro raso demais e cheio de furos (a identidade do personagem de Banderas, por exemplo). Filme para casais, onde um deles quer dormir no ombro do outro.
[rating:1.5]
Ficha Técnica
Elenco:
Meg Ryan
Antonio Banderas
Colin Hanks
Selma Blair
Direção:
George Gallo
Produção:
Avi Lerner
Julie Lott
Heidi Jo Markel
Richard Salvatore
Fotografia:
Michael Negrin
Trilha Sonora:
Chris Boardman
Respostas de 2
O filme “Mais do que você imagina”, além de mostrar um desgaste no formato de “Comédia Romântica Madura”, recheia o público com clichês e perspectivas para lá de previsíveis. Na linguagem do nosso “poster” Aldo Alves, trata-se de um filme bem “meia-boca”. Apesar de todos esses entraves, toda produção cinematográfica guarda seus méritos.
E o mérito principal – se o termo correto for este – desta produção foi a história não se alongar muito – cerca de 1,5h de filme – e termos a possibilidade de ver a bela Selma Blair (“Tudo para ficar com ele” e “Legalmente Loira”) em mais uma participação em Hollywood. No geral, o filme carece de um roteiro mais bem ajambrado, de menos botox para os protagonistas (o estilo “latin lover” de Antonio Banderas está ultrapassado, pois a passagem do tempo é inexorável) e de caminhos menos “comuns”.
O filme fica como alternativa apenas para que é fã de Antonio Banderas ou Meg Ryan ou para quem curta o cinema pelo cinema, apenas isso.
Abraços ao Aldo e aos leitores do Cinecríticas.