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Mesmo embalado na mais dura camada da manufatura de Hollywood, esse suspense consegue estar acima da média do que é produzido intelectualmente nas terras do Tio Sam. A começar pelo slogan do cartaz: “Matei minha mulher. Agora prove“.
E é isso mesmo: um rico empresário (o “Hanibbal” Anthony Hopkins) mata sua mulher, confessa, mas ninguém consegue provar, nem mesmo um jovem “ban-ban-ban” no assunto (Ryan Gosling de “Diário de uma Paixão“).
Em resumo, mais do que a questão do modus operandi do assassino, a grande pergunta é: onde está a arma do crime? E apesar da resposta não ser nada do outro mundo, é pelo menos agradável a batalha de intelectos. E há um detalhe muito triste (no bom sentido) na história que torna o filme diferenciado. Quem (vi)ver, verá.
Nota 7,5
Ficha Técnica
Elenco:
Anthony Hopkins
Ryan Gosling
David Strathairn
Billy Burke
Rosamund Pike
Direção:
Gregory Hoblit
Produção:
Charles Weinstock
Fotografia:
Kramer Morgenthau
Trilha Sonora:
Jeff Danna
Mychael Danna
Uma resposta
é…também achei o filme muito legal, muito mesmo. como vc falou, essa “guerrinha de intelecto” é bem interessante, e apesar da lentidao do filme, este nao se torna nem um pouco cansativo ou monotono, mas…nao gostei muito do final….pq…do jeito que ocorreu…mostrou meio q um “limite” da inteligencia do autor. bem improvavel que um cara tao inteligente, que consegue “evaporar” a arma do crime, que tem a coragem de usar a frase “matei minha mulher. agora prove”, nao tenha se atentado para um detalhe taaaaaao amador.
esse é o tipo de filme que ganharia facilmente um 10 se tivesse um final convincente, mas q nao passa de um 6, justamente por nao o te-lo.