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Belo drama com pitadas cômicas sobre um transexual que nas vésperas de fazer sua cirurgia de mudança de sexo, descobre que tem um filho adolescente, “cometido” na época em que ele ainda não tinha “se descoberto”. Assim ele, ou melhor, ela deve levá-lo numa viagem com a difícil tarefa de assumi-lo.
Interpretado por uma mulher (Felicity Huffman da série “Desperate Housewives“), é um filme de grandes atuações e não é à toa que ela foi indicada ao Oscar de melhor atriz. O roteiro toma a decisão acertada de não tomar partido, muito menos de querer ser edificante com seu desfecho, mas apenas promover um pensamento sobre como aceitar a si mesmo e aos outros, principalmente um ente querido. Ótima recomendação para cinéfilos, com excelentes extras – erros de gravação e entrevistas.
Curiosidade: Nas entrevistas a protagonista e diretor sempre falam sobre a escolha da atriz como um processo normal, mas “esquecem” de citar que o produtor executivo, é ninguém menos que o marido de Felicity, o grande ator William H. Macy, cuja última aparição nos cinemas brasileiros foi na comédia “Motoqueiros Selvagens”. Mas isso é o de menos. Felicity realmente dá um show.
[rating:4]
Ficha Técnica
Elenco:
Felicity Huffman
Kevin Zegers
Fionnula Flanagan
Elisabeth Peña
Graham Greene
Direção:
Duncan Tucker
Produção:
Rene Bastian
Sebastian Dungan
Linda Moran
Fotografia:
Stephen Kazmierski
Trilha Sonora:
David Mansfield
