Uma mistura de “Pulse” com “Cabana do Inferno”: um vírus que se espalha através de uma rede social provoca o terror no mundo todo, enquanto um grupo de jovens se abrigam na casa de um deles para esperar o surto passar. O que eles não sabem é que o vírus vai dar um jeito de chegar neles.
Terror B nem tão bem feito, mas que não machuca. A premissa, apesar de obviamente absurda é tão bem explicada ao longo da projeção que merece pontos por tentar fazer sentido. E se o espectador não ligar tanto pra coerência, fica até fácil de comprar a idéia.
O elenco é irregular indo do péssimo ao inexpressivo, porém os dilemas que o grupo de jovens enfrenta não deixam de ser interessantes e exploram razoavelmente bem a situação. Algumas cenas insultam a inteligência do espectador, como por exemplo quando algo está acontecendo do lado de um personagem e ele fica estático como se não estivesse percebendo; ou até mesmo no terceiro ato quando um deles performa o que pode ser a cura num processo inacreditável e que poderia ter sido substituído por muitas outras opções mais críveis.
Os efeitos especiais são poucos e baratos, só que usados com parcimônia e um pouquinho de criatividade até se tornam palatáveis.
O desfecho é malucão, aponta para uma continuação (que já existe, feita em 2015) e no balanço geral deve ser satisfatório para o nicho que curte o gênero.
“Antisocial” não sai dos lugares comuns, mas tenta ser gente grande dentro de uma mediana já batida. Tem piores.
Ficha Técnica
Elenco:
Michelle Mylett
Cody Ray Thompson
Adam Christie
Ana Alic
Romaine Waite
Ry Barrett
Eitan Shalmon
Direção:
Cody Calahan
Produção:
Chad Archibald
Cody Calahan
Fotografia:
Jeff Maher
Trilha Sonora:
Steph Copeland