Num pequeno vilarejo da Lituânia do século passado, uma mulher cria uma criatura mítica chamada Golem, em forma de uma criança, para defender seu povo de uma ameaça externa, mas a entidade pode acabar se virando contra eles.
Todos os elementos de um filmaço de terror estão lá: a questão da entidade disfarçada de criança cuja natureza é misteriosa, uma boa reconstituição de época e ótimos efeitos de maquiagem com sangue e tripas. O grande problema é que há muito pouco de conteúdo e muito recheio sem nada a agregar.
Os melhores momentos são raríssimos e espaçados por um drama chatíssimo que não leva os personagens a lugar algum. Até mesmo o óbvio dilema materno da protagonista (a atriz israelense Hani Furstenberg) que tenta ser a força motriz da narrativa, mais que o terror que a criatura poderia provocar, fica marcando passo sem sair do lugar e muda de acordo com a conveniência do roteiro.
Tanto que o clímax ao invés de subir o nível, ele esmorece e vai para um desfecho que tenta passar uma mensagem de continuidade, mas que acaba perdendo o sentido (se é que deveria ter algum).
O elenco é regular, a protagonista parece se esforçar demais com um roteiro que não ajuda na jornada de seu personagem, forçando a barra em muitos momentos, e coadjuvantes que em sua maioria, só fazem número.
“A Lenda de Golem” tem uma história rasa e utilizou seu tempo de forma equivocada focando justamente nas coisas menos importantes. Dá sono.
Ficha Técnica:
Elenco:
Hani Furstenberg
Ishai Golan
Kirill Cernyakov
Brynie Furstenberg
Lenny Ravitz
Aleksey Tritenko
Adi Kvetner
Mariya Khomutova
Veronika Shostak
Direção:
Doron Paz
Yoav Paz
História e Roteiro:
Ariel Cohen
Produção:
Ariel Cohen
Shalom Eisenbach
Doron Paz
Yoav Paz
Fotografia:
Igor Riabchuk
Rotem Yaron
Trilha Sonora:
Tal Yardeni





