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Trajetória da cantora francesa Edith Piaf, conhecida também como La Môme ou Pequeno Pardal, marcada por doenças, excessos e tragédias. Não é à toa que podemos observar porque a música era sua vida.
O diretor Olivier Dahan (“Rios Vermelhos 2“) tentou sair do formulaico que já marcaram boas obras biográficas como “Ray“, “Ali” ou “Johnny & June” através da alternância da cronologia do filme, saltando entre passado e futuro. Não tem tanto êxito, porém tem dois trunfos.
Um deles foi sua habilidade de fazer tomadas únicas (daquelas onde não há corte). A cena em que a protagonista descobre o destino do seu amor, finalizando nos palcos de uma apresentação já é antológica.
O segundo trunfo e a razão de ser do filme é Marion Cotillard (“Um Bom Ano”). Sua metamorfose para virar Piaf chega a ser assombrosa, e não só na aparência, mas também na empostação de voz, postura, olhar e tudo que uma transformação tem direito. Tanto que ganhou praticamente todos os prêmios que uma atuação pode dar: BAFTA, Globo de Ouro e, é claro, o Oscar de melhor atriz, entre outros. O mais incrível é ela dar um show de veracidade nas várias idades de Piaf, desde sua juventude até seu último dia de vida. Quase obrigatório.
[rating:4]
Ficha Técnica
Elenco:
Marion Cotillard
Sylvie Testud
Pascal Greggory
Emmanuelle Seigner
Jean-Paul Rouve
Gérard Depardieu
Direção:
Olivier Dahan
Produção:
Alain Goldman
Fotografia:
Tetsuo Nagata
Trilha Sonora:
Christopher Gunning