Espantalho (“Husk”)

Um grupo de jovens sofre um acidente e para diante de um extenso milharal. Ao tentar chegar na casa eles são atacados por um espantalho e devem desvendar a maldição do lugar antes que virem comida para os corvos.

Taí um filme de terror que tem todos os elementos que fazem uma trama equilibrada: primeiramente a história é consistente, isto é, a maldição consegue ser explicada sem que fique pontas soltas. E lógico, os fatos que a explicam são salpicados na tela para que ainda haja um certo grau de suspense.

Apesar dos atores – capitaneados por Devon Graye de “Scar 3D” – serem desconhecidos, eles convencem e principalmente interpretam um roteiro que não os fazem parecerem imbecis diante da ameaça. E o mais importante: é uma produção que tem muitos sustos e sustos muito bem feitos. Até seu desfecho o espectador deve pular várias vezes da cadeira.

Falando nisso, claramente pedindo uma continuação, “Husk” tem pequenos pecados, como as visões de um personagem a qual explica parcialmente a maldição irem e virem sem motivo aparente ou um súbito desentendimento no grupo, próximo do terceiro ato. Entretanto o filme, baseado num curta-metragem feito em 2005 pelo próprio diretor, é um terror que não deixa a bola cair em nenhum momento e prende o público na cadeira até o fim.

Ficha Técnica:

Elenco:
Devon Graye
Wes Chatham
C.J. Thomason
Tammin Sursok
Ben Easter

Direção:
Brett Simmons

História e Roteiro:
Brett Simmons

Produção:
Courtney Solomon

Fotografia:
Marco Fargnoli

Trilha Sonora:
Bobby Tahouri

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