O improvável Pete Davidson (“Morte Morte Morte”) é Max, que depois da traumática perda do irmão, vira um delinquente que para evitar a prisão, vai prestar serviços comunitários num asilo de um conhecido de seus pais adotivos. Só que esse asilo esconde segredos fatais.
Dirigido por James De Monaco, criador da franquia “Uma Noite de Crime”, a produção segue a nada original trama análoga a “GOAT” ou “Apartamento 7A” ou “Corra!” sobre ambientes aparentemente comuns que guardam algum mistério sinistro.
Dessa forma o filme se desenrola de maneira previsível, sendo os dois primeiros atos, nada mais do que a cartilha de Hollywood nesse subgênero aplicada na íntegra.
Davison é aquele tipo de ator pós comediante de stand up que nunca fez a diferença, principalmente num gênero que até então é estranho a ele, mas a notícia boa é que ele também não prejudica, por mais que o roteiro dê umas escorregadas com seu personagem fazendo-o tomar decisões pra lá de questionáveis que apenas ajudam a galera do mal a se dar bem em cima dele.
Lógico que, olhando em retrospecto, toda a trama é um tanto absurda, mas também é tão absurda quanto a maioria dos demais exemplares do gênero. Mas é o último ato que impede o filme de cair no ostracismo com uma ótima e sangrenta surpresa que talvez seja melhor que a própria trama em si.
“Asilo maligno” é meio engessado, mas tem um final eletrizante para quem não parar no meio, representando um bom passatempo de terror.
Ficha Técnica:
Elenco:
Pete Davidson
John Glover
Mugga
Adam Cantor
Bruce Altman
Denise Burse
Stuart Rudin
Ethan Phillips
Nathalie Schmidt
Mary Beth Peil
Victor Williams
Marilee Talkington
Jessica Hecht
Direção:
James DeMonaco
História e Roteiro:
James DeMonaco
Adam Cantor
Produção:
Bill Block
Sébastien K. Lemercier
Fotografia:
Anastas N. Michos
Trilha Sonora:
Nathan Whitehead
